19/11/19

Eu acordei pensando muito em uma amiga querida, de longa data, que não encontro com frequência mas que gosto de uma maneira muito especial. Pensei em mandar mensagem logo cedo mas deixei pra depois. Depois ia mandar e estava muito ocupada. Depois decidi parar de enrolar e mandar mensagem logo, assim que terminasse de arrumar o pequeno para escola. Quando peguei o celular, sim, tinha uma mensagem dela. Que sintonia gostosa! A demora da minha parte foi por causa dos meus pequenos conflitos cotidianos, corriqueiros, paralisantes. Eu tenho ciência que preciso ignorar-los e aniquilar-los porém nem sempre venço. Pipoca na mente o “e se”. E se eu estiver incomodando? E se ela tiver coisas mais importantes? E se eu for um estorvo? E se? E se? E se? Engoli todos os meus “e ses” e assim nasceu, cresceu e morreu uma neura. 

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