Morrer de amor.
Ou por amor.
O amor morreu.
Ou o amor matou.
Enlouquecidamente buscando sentido em continuar vivendo quando o amor morreu. Na verdade foi apenas tentativa de homicídio. Não houve 100% de sucesso. Ainda tem pulso. Restaram muitas sequelas…
Imagino o quanto insano deve ser perder o seu amor, no sentido de morte mesmo, quando há um falecido, literalmente.
Morreu, morreu!
Fica lembrança. Vira saudade.
Mas o tanto que imaginei que perder um grande amor, e ele continuar vivendo, pode ser tão devastador, não é mensurável.
Ainda vivo, resta o que?
Admitir que o pra sempre, acaba. Que o nós, só existiu enquanto convinha. Que sua vida foi uma ilusão. Que a sua exclusividade, era tão substituível quanto se pode trocar de roupa. Ou nem isso. Certas roupas ainda temos apego. É como ser um papel higiênico. Usou, não serve mais. Joga fora!
Todas as lógicas, a mente já aceitou, já processou, já se conformou.
Maldito é esse infeliz coração teimoso.
Desgraçado!
Idiota!
Mau amado!
Como viver tendo morrido de amor?
Por amor.
Por desgosto.
Lastimável burrice!